terça-feira, 8 de junho de 2010

Pequenos Gigantes

O Relacionamento com os funcionários constitui a base do encanto que
as organizações exteriorizam
“Existe uma quantidade imensa de livros, artigos, vídeos e fitas sobre como motivar profissionais. Mas, se você quiser mesmo ver exemplos de empresas que conseguiram essa façanha, basta de deter nos pequenos gigantes. O ótimo relacionamento com os funcionários ainda constitui a base do encanto que essas empresas exteriorizam – e o segundo não existe sem o primeiro. O encanto não brota espontaneamente, mas depende de que a maioria das pessoas realmente goste de seu local de trabalho, que se sinta valorizada, reconhecida, vislumbre um futuro cheio de oportunidades para aprender e crescer, sentindo-se ótimos naquilo que fazem e confiantes no caminho que a empresa está trilhando. Por quê? Porque tudo o mais que vários torna um companhia extraordinária (uma boa marca, serviços e produtos excelentes, o relacionamento excepcional com os clientes e fornecedores e um papel de impacto na comunidade) depende dos funcionários que atuam na empresa, dia após dia.
Vale explicar que não se trata apenas de moral. Existe uma enormidade de funcionários felizes em empresas sem encanto, do mesmo modo como se pode identificar pessoas infelizes em companhias que têm essa particularidade. Nem se trata apenas da existência de um programa de recompensas, estímulos e benefícios, por mais importante que ele possa ser. Existe algo mais que molda o ambiente de trabalho dos pequenos gigantes deste livro – algo que gera uma profunda sensação de fazer parte ou de ser dono de alguma coisa – e esta é uma condição necessária , senão suficiente, para atingir o que as empresas esperam. O outro fator, mais uma vez, é o grau de proximidade. Estou me referindo a um relacionamento tão estreito que o funcionário jamais duvida de que a empresa, seus líderes e colegas de trabalho preocupam-se com ele como pessoa – e de que estarão a seu lado em todas as dificuldades. É claro que a capacidade de criar essa proximidade está relacionada, em parte, ao tamanho da empresa.” (Burlingham, 2006, p. 138-139¹)

¹ Burlingham, Bo. Pequenos gigantes: as armadilhas do crescimento empresarial (por quem soube escapar delas). São Paulo: Globo, 2006

Fonte: AIDA Comunicação e Marketing

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