Não é de hoje que as empresas procuram controlar o uso não só da internet, mas dos recursos computacionais que são disponibilizados aos seus funcionários.
Com a verdadeira explosão das redes sociais como Twitter, Facebook e Orkut, as empresas devem monitorar cada vez mais a atuação de seus funcionários.
Durante a XIV Conferência Anual do Futuro da TI, realizada no Centro de Convenções World Trade Center, na zona sul de São Paulo, o analista da Gartner Research, David Mario Smith, disse que as organizações terão suas imagens associadas não mais apenas a seus produtos, mas também à atuação de seus funcionários em redes sociais.Para ele, este comportamento reflete uma tendência de que as empresas estão cada vez mais preocupadas com o que seus empregados postam em redes sociais. O analista da Gartner lembra que, no momento em que nos identificamos como funcionários de uma determinada organização, precisamos ter o bom senso de ter cuidado com as informações que colocamos na rede. Além de estarmos nos expondo, também estamos expondo, bem ou mal, a empresa que trabalhamos.
Várias organizações estão emitindo comunicados internos a seus colaboradores lembrando que eles representam a organização nestas redes.E não é de hoje que as empresas se preocupam com o eventual dano que um funcionário possa causar à imagem da organização se ele tiver um mal comportamento na World Wide Web.
A restrição do uso de e-mails, redes sociais, e até mesmo dos recursos do computador com fins pessoais, são proibidos em diversas organizações. Informações confidenciais da empresa e comentários sobre chefes e colegas, são postados sem nenhum critério.
Se existem pessoas exibicionistas que não se preocupam em expor sua intimidade na internet, isto não quer dizer que não tenham que respeitar a privacidade dos outros e o sigilo profissional. Por certo teremos uma longa jornada até que esta relação fique normatizada.
Fonte: Ricardo Orlandini
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