Particularmente considero esse assunto bem relevante.
Isso porque o mercado de trabalho exige o estabelecimento de normas para o bom andamento dos processos. Há quem diga que quem estabelece uma norma, um critério ou uma regra é inflexível ou "só pensa no seu setor". Mas, na verdade é justamente o contrário! Quando as regras são estabelecidas, o objetivo é otimizar, melhorar e falicitar o fluxo de informações entre um setor e outro.
Bom,... eu compartilho do ponto de vista do autor do artigo aí abaixo... e você?
Isso porque o mercado de trabalho exige o estabelecimento de normas para o bom andamento dos processos. Há quem diga que quem estabelece uma norma, um critério ou uma regra é inflexível ou "só pensa no seu setor". Mas, na verdade é justamente o contrário! Quando as regras são estabelecidas, o objetivo é otimizar, melhorar e falicitar o fluxo de informações entre um setor e outro.
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Normas: criadas para facilitar, acredite
Ao longo dos anos, tenho percebido a importância da sistematização dos processos que realizamos no dia-a-dia, independentemente do nosso ramo de atuação. Mas é dentro das empresas que isso se torna ainda mais evidente, por conta da quantidade de pessoas envolvidas e das potenciais diferenças de interpretação que cada uma pode dar às informações que determinam como uma certa tarefa deve ser executada.
Para a gestão empresarial ser realizada com sucesso, é necessário que tenhamos recursos à nossa disposição que sejam capazes de nos ajudar a deixar tudo o mais claro possível. Fazer com que os processos sejam feitos dentro dos critérios de excelência para o negócio é uma das tarefas mais importantes de qualquer gestor.
Isso requer planejamento, que inclui uma análise das atividades. Entender uma empresa sob a lógica de processos costuma ser um exercício bastante eficaz. Para cada conjunto de atividades, responder a essas oito questões costuma ser vital: Quais são as entradas? Quais são as saídas esperadas? O que deve ser feito? Que treinamentos uma pessoa precisa ter para realizar essas atividades? Que tipo de registro será mantido para demonstrar o que foi feito? Quais os procedimentos que descrevem essas tarefas? Quais os recursos que serão necessários? Como as atividades serão medidas?
Uma nona e última questão deve – sempre ser – Como melhorar? Em que momentos, com quais informações, como podemos melhorar? Hoje em dia – mais do que nunca – manter um conjunto de normas, padrões, procedimentos em uma empresa (chame como quiser) está muito longe de significar apenas regras definidas e que vão ser observadas eternamente. A melhoria tem que estar presente. Obviamente, também requer que se planeje (por isso essa nona questão), do contrário, o risco de cada um mudar os processos ao seu bel prazer é imenso.
Um ponto muito importante quando pensamos nesse assunto é refletir porque, às vezes, tendo desenhado nossas rotinas de trabalho, o resultado final não é satisfatório. Já me deparei com a seguinte queixa de alguns gestores: “Mesmo tendo uma linha mestra, meus funcionários fazem as coisas do jeito deles e a bagunça continua”. Caso tenha se identificado com esse exemplo, gostaria que respondesse a essa pergunta: como andam as suas estratégias de comunicação interna? A divulgação de informações importantes para o bom trabalho de sua equipe é essencial. Somente assim a aplicação das normas de trabalho realmente acontece como o esperado.
Sabemos que essa época inicial do ano é usada, muitas vezes, para a definição dos planejamentos anuais. Por isso, acredito que seja um momento bem oportuno para você procurar responder a algumas dessas questões. Caso tenha dificuldade em trazer para o papel aquelas informações que só existem na sua cabeça, ou na dos funcionários-chave, procure a ajuda de especialistas. Apesar de botar medo em muita gente, as normas foram criadas para facilitar nosso trabalho, acredite e aposte nessa idéia.
Texto de Rogério Campos Meira - Engenheiro mecânico, mastère em Management de La Qualité pela ENSAM – França, Certified Quality Auditor, Certified Manager of Quality/Organizational Excellence e Certified HACCP Auditor pela ASQ – EUA e diretor-executivo da Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão (ATSG).
Fonte: Empreendedor
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