quinta-feira, 30 de outubro de 2008

As mídias sociais

Pesquisando sobre empresas que utilizam blogs... achei este artigo bem interessante. O que era apenas um movimento no início de 2007, agora começa a tomar um caminho estratégico e de negócio.

Mapeamento das mídias sociais no Brasil

"A cauda longa representa o fim (ou coexistência) daquele antigo mercado de
escassez ou falta de opções, as quais limitavam as escolhas, para um novo
e inexplorável mercado de abundância, sem precedentes, com inúmeras
ou até mesmo infinitas possibilidades disponíveis.” Eduardo Favaretto.

Em tempos de cauda longa, falar em top qualquer coisa na web é contar apenas um pedaço da história. É possível tirar uma fotografia do cenário de hoje, como a da imagem abaixo, mas não é verdade que aqueles que lideram as audiências na web e / ou os movimentos de negócios nessa área sejam mais relevantes ou importantes que a já enorme e crescente massa de players que a todo momento engrossa o caldo das mídias sociais no Brasil (e no mundo).

Assim caminham as mídias sociais no Brasil:

O Ibope lançou um estudo inédito sobre redes sociais, a partir de ferramenta própria de pesquisa que leva este mesmo nome (Redes Sociais). Um Levantamento mostrou que “campanhas on-line partindo de blogs ou outras redes sociais podem ter um impacto 500 vezes maior do que se as mesmas partissem dos sites das próprias empresas”. O Redes Sociais se propõe a trazer as seguintes informações:

# número de sessões/visitas por pessoa;
# número de domínios visitados por pessoa;
# número de páginas vistas por pessoa;
# tempo no computador por pessoa;
# duração de uma página vista, amostra total;
# universo de internautas ativos;
# estimativa do universo de internautas brasileiros;
# audiência de acordo com sexo, idade, escolaridade e ocupação.

Informações como estas, bem cruzadas e analisadas se tornarão um poderoso instrumento nas mãos de agências e, sobretudo, de grandes anunciantes em mídias, o que, até bem pouco tempo atrás, não passavam de infinitos pontos de interrogação na cabeça da grande maioria de nós. Hoje podemos afirmar, sem medo de errar, que sim, um novo mercado se abre para as comunicações no Brasil e no mundo e os grandes players da mídia chamada tradicional já se deram conta disso e o gigante já pôs seus motores em movimento.

Os grandes portais, as grandes editoras, as grandes agências de publicidade apontaram seus passos em direção às mídias sociais com apetite e vão costurando acertos aqui e ali, formando a nova colcha de retalhos que vai se formando a partir da mescla de conteúdo profissional e “amador”, na única linguagem que os novos websurfers (já se apresentando para o consumo, segundo o próprio Ibope afirma) sabem falar: a da interatividade.

Blogueiros e blogs de todos os portes ao longo da cauda longa da blogosfera nacional, acadêmicos, empresários de segmentos diversos de mercado, profissionais liberais, o próprio governo, empresas e, agora, institutos de pesquisas deram corpo a um vigoroso mercado, independente das diferentes leituras que cada um desses players faz desse tal mercado, segundo os seu interesses individuais e de grupos.

As oportunidades estão distribuidas sobretudo ao longo da cauda longa que já se formou pelos tantos blogs, independentes ou não, pela web afora. O momento ainda é “de beber água limpa”

Fonte: Boombust

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